Internet não é rede, é floresta
Por que sempre nos focamos nos monopólios em vez da diversidade?
Alô. Ainda se lembra de mim? Prazer, sou Eduardo.
Fiquei duas semanas sem publicar por motivo de fogo-no-rabo: acabei de me mudar para a Califórnia, EUA.
Pelo menos até julho, estou numa cidade minúscula chamada Cazadero, no meio das montanhas do condado de Sonoma, perto de San Francisco. É uma coisa meio Twin Peaks, mas (aparentemente) sem tanta gente estressada. E foi o próprio processo de mudança que me trouxe o assunto de hoje.
Vamos lá.
A parte mais movimentada de Cazadero, Califórnia.
Nos aeroportos de países como EUA e Inglaterra, quase sempre os agentes de imigração são estrangeiros ou claramente descendentes de. É uma cena meio surreal: um imigrante tentando impedir que outra pessoa se torne imigrante. Quer dizer, que faça o mesmo que ele (ou sua família) fizeram no passado.
O imigrante é uma figura central para qualquer império, em dois sentidos:
Quando se torna cidadão, serve como um validador, alguém que “venceu” (pelo menos a burocracia).
Porém, sempre será uma espécie de outro, …
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