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Por que ficamos tão obcecados com a ideia de esperteza?

Eduardo Fernandes
nov 29, 2022
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Maxwell Smart, da série Agente 86, consultando seu smart watch.

Contratos, telefones, roupas, parece que, hoje em dia, tudo precisa ser “smart”. Daí que, nessa semana, pensei em escrever sobre a nossa atual obsessão com essa palavra. Em que contexto ela começou a ser usada? Quando foi atrelada a produtos e tecnologias?

Para evocar o espírito do absurdo, eu citaria a clássica série de TV Agente 86 (“Get Smart”, em inglês), dos anos 1960. Era uma paródia dos filmes de espionagem. O protagonista chamava-se Maxwell Smart. E, de James Bond, só tinha a autoconfiança. Na prática, era um tapado, tentando desvendar mistérios e usar gadgets estranhos, como um telefone-sapato.

Daí, aconteceu a Internet. Alguém foi mais smart que eu e escreveu o texto dois anos antes.

Mas, enfim, sobre a palavra, em si, teria surgido do alemão, “smarta”, “doloroso” — há cerca de 2 mil anos. No Inglês antigo, há registros de “smeart”, que seria algo como “ferramenta afiada que causa dor”. A partir de 1300, ganhou uma …

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