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Por que ficamos tão obcecados com a ideia de esperteza?
Maxwell Smart, da série Agente 86, consultando seu smart watch.
Contratos, telefones, roupas, parece que, hoje em dia, tudo precisa ser “smart”. Daí que, nessa semana, pensei em escrever sobre a nossa atual obsessão com essa palavra. Em que contexto ela começou a ser usada? Quando foi atrelada a produtos e tecnologias?
Para evocar o espírito do absurdo, eu citaria a clássica série de TV Agente 86 (“Get Smart”, em inglês), dos anos 1960. Era uma paródia dos filmes de espionagem. O protagonista chamava-se Maxwell Smart. E, de James Bond, só tinha a autoconfiança. Na prática, era um tapado, tentando desvendar mistérios e usar gadgets estranhos, como um telefone-sapato.
Daí, aconteceu a Internet. Alguém foi mais smart que eu e escreveu o texto dois anos antes.
Mas, enfim, sobre a palavra, em si, teria surgido do alemão, “smarta”, “doloroso” — há cerca de 2 mil anos. No Inglês antigo, há registros de “smeart”, que seria algo como “ferramenta afiada que causa dor”. A partir de 1300, ganhou uma …
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