Nunca mais verei esse filme
Usando tecnologias obsoletas e inadequadas como uma forma de purificação.
Às vezes, parece que somos perseguidos por um filme, música ou livro. Aparentemente do nada, aquilo surge nas suas timelines, nas conversas, nos sonhos, nas memórias, no meio de um orgasmo. Quase como se “o universo quisesse” que você desse atenção pra uma determinada obra.
Estou passando por isso agora mesmo. Sou impiedosamente perseguido por um filme que assisti em 1999. Na época, jurei nunca mais revê-lo. Nem com reza brava. Nem pra salvar o planeta de uma invasão da IA.
E não por detestar o filme. Pelo contrário: é um dos meus favoritos. Quando o vi, chorei do começo ao fim. Até os créditos subindo na tela me causavam palpitações. Ao terminar, precisei ir ao pronto socorro, desidratado.
Veja bem, como bom vulcano, tenho um coração de pedra. Sério. Não entendo emoções. Não choro nem em enterro. Minhas expressões faciais são mais restritas do que a desse pessoal que exagera no Botox. Mas esse filme… esse me causou um dilúvio ocular. Eu poderia instalar uma hidrelétrica nas pálpebras.
Nã…
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