Enlarge seu texto

Não sei se lhe contei, mas estou escalado para participar de um evento para quem lê e cria newsletters. Chama-se O Texto e o Tempo. Programação completa aqui.
Um dos temas que devo debater é essa coisa do chamado “textão”. Supondo que exista um “textículo”, mais curto e dinâmico. Em tese, o leitor industrializado prefere a concisão às argumentações mais elaboradas.
Repare como esse tipo de distinção só funciona num ambiente cognitivo pós-industrial, o universo da TV, do marketing e do jornalismo. Da produção contínua, distribuída em periodicidades.
Medir textos pelo número de carácteres (ou por sua aparência mais ou menos carregada quando vista numa interface), provavelmente, seria algo estranho para um monge copista medieval. Ainda que muitos entendessem bem de design de livros.
Imagino um deles, com os dedos pretos de tinta, iluminado por uma vela solitária, se virando para um colega de bancada e dizendo: “esse livro é muito longo, me passa aquele de aforismos”.
Não quero romantizar aqui…
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