É bom ser o rei

Cena do filme A História do Mundo, Parte 1.
Dia desses, um amigo me encaminhou o seguinte tweet do investidor Chris Sacca:
Um dos maiores riscos da riqueza / poder é não ter mais ninguém ao seu redor que possa revidar, dar feedback sincero, sugerir alternativas ou simplesmente dizer que você está errado. Uma visão de mundo cada vez menor combinada com isolamento intelectual leva a merdas sem-noção.
O bilionário afirma que seu comentário refere-se a Elon Musk, claro. Mas também a si mesmo.
Tadinho, ninguém para corrigi-lo.
Num primeiro momento, meu reflexo foi concordar. Afinal, quando você assume posições de poder / riqueza / fama, tende a se “embolhar”, a cercar-se apenas de puxa sacos e de todo tipo de falsos-amigos. E isso pode levar a uma certa onipotência, no estilo “é bom ser o rei”, do clássico filme A História do Mundo – Parte 1, de Mel Brooks.
Porém, o próprio tweet de Sacca parece ser uma visão obstruída pelo privilégio. É tipo soberba humilde — lembrando que minha crítica aqui é …
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