Ah, o trabalho, essa coisa doentia. Queremos evitá-lo, domá-lo, encaixá-lo em todo tipo de expectativas. Queremos trabalhar pouco. Mas ainda o suficiente para sermos considerados trabalhadores.
Sonhamos em trabalhar com o que amamos. Quando conseguimos, nossas paixões viram… trabalho.
Se somos workaholics, há uma compensação extra: o sentimento de heroísmo, de produtividade. Porém, também há os efeitos colaterais: ego, sobrecarga, desrespeito pelos ritmos da coletividade.
O workaholic é especialmente problemático quando trabalha com pessoas com tendências à culpa. Em vez de motivar a equipe, cria um clima de comparação e autodepreciação. Até mesmo de paranoia: “se eu não tiver os mesmos resultados, serei punido”.
Workaholics e personalidades cafeinadas causam distúrbio em níveis sutis, eu diria até energéticos (por falta de uma palavra melhor). Ao trabalhar ao lado delas, você se sente mais ansioso e inquieto.
Já as pessoas muito lentas e pacíficas causam uma sensação de congestionamento. …
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