Há quem diga que a Inteligência Artificial generativa já está roubando meu emprego de escritor. Não sei. Ando mais interessado em outro “concorrente”: os vídeos pós-narrativos.
Pós-narrativos? Sim, porque eles possuem uma história. Têm cenário, contexto, ponto de partida e conclusão. Até mesmo a presença de um herói vencendo obstáculos. Porém, ninguém, nem mesmo a IA, escreveu os roteiros.
Não deixam de ser um reality show. Mas sem personagens pré-selecionados e estimulados por produtores.
São vídeos improvisados. Mas, paradoxalmente, tudo o que acontece é completamente previsível. Super cotidiano. Demasiadamente cotidiano. Narrativas sem firulas, mais minimalistas que o minimalismo.
“Ah, que saco, me dá logo um exemplo”. Com prazer: Tim, The Lawnmower Man. Ou, em bom português: Timóteo da Roçadeira.
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