Cena do filme Macunaíma.
Nos filmes de ficção científica, é comum encontrar estátuas gigantescas na entrada de cidades icônicas. Elas representam os valores e o esplendor daquela civilização. Geralmente, é um deus, um guerreiro ou um líder militar.
Pois, outro dia, enquanto tomava minha dose regular de notícias sobre o mercado de tecnologia, eu tentava imaginar que estátua essa civilização do Vale do Silício ergueria.
Elon Musk? Não, muito controverso. Bill Gates? Não, pouco esplendoroso. Ronald Reagan, o presidente dos EUA que ajudou a desregulamentar o setor de tecnologia, nos anos 1980? Muito nichado. Milton Friedman, um dos principais ideólogos do neoliberalismo? Mais nichado ainda.
Como achei nada adequado, resolvi importar um personagem brasileiro: Macunaíma. Imagine passar pela ponte Golden Gate, em San Francisco, e avistar, de longe, uma estátua do personagem de Mário de Andrade que se tornou símbolo da preguiça.
Evocar Macunaíma parece estranho, já que há tanta atividade e acelera…
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