Adidas Samba de playboy.
Hoje eu pensei em compartilhar um texto meu das antigas. A ideia era espiar embaixo da pia e ver se havia alguma sujeira para limpar. Ou abrir aquela caixa e redescobrir uma roupa esquecida.
Mas, ao fuçar nos meus arquivos, tive outra experiência: não reconhecia o material. Sério. Nada ali parecia meu. Espero que isso não seja indício de alguma doença.
Você, leitor(a), que, visto daqui, me parece ser uma pessoa normal, por favor me explique: o que acontece? O autor do texto não consegue mais entendê-lo. Digo, se conectar com o subtexto, com o substrato emocional por trás dele. Isso tem cura?
O mesmo acontece com as diferentes camadas geológicas da tecnologia: vejo uma foto do primeiro iMac e sinto uma certa nostalgia. Mas não parece que usei um desses computadores. Soa a ficção. Será que vi num filme?
Pior: às vezes, sinto a mesma coisa em relação a fenômenos contemporâneos, tipo Twitter, o Notes do Substack e, agora, até mesmo o Mastodon. Para mim, microblogging v…
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Texto Sobre Tela para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.

