Ah, a expectativa, essa destruidora de experiências humanas. Onde quer que ela aparece, causa decepção. É automático. E mesmo que você saiba disso, que pense no assunto sistematicamente, ainda assim, cai na armadilha.
Do que estou falando? Ora, do filme Oppenheimer, claro. De que mais seria? Amor? Trabalho? É claro que expectativas não influenciam essas coisas, não é? Quem afirmaria tal absurdo? É só sobre cinema mesmo, garanto.
Enfim, assisti ao filme de Christopher Nolan numa sala de cinema em Sebastopol, Califórnia. Portanto, sem legendas. Lá pelas tantas, achei que estava perdido na tradução. Não conseguia entender boa parte do que era dito. Envergonhado, chequei com meus amigos nativos. Situação parecida. O volume da trilha sonora e do sound design era tão alto, que tornava o uso de legendas necessário.
Aliás, a música é onipresente, criando um clima de tensão constante. Praticamente, não há dinâmica. Não há pausas pra respirar e se conectar emocionalmente com a história.
Talvez o as…
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