Método Pelé de Subjetividade
Porque Pelé também foi um visionário da gramática.
Furando as férias para reciclar um texto originalmente publicado em 2013. É minha homenagem a Edson Arantes do Nascimento, que faleceu hoje.
Outro dia, fui engolido por um desses vórtex de clickbaits e aterrizei numa entrevista de Paulo Miklos. Veja só. Lá pelas tantas, o entrevistador meio que pediu satisfações ao ex (ou atual) cantor do Titãs por usar o plural para falar sobre si. O jornalista não se aguentou. Tinha que haver uma explicação, já que a prática não é, exatamente, aceita nos manuais de redação.
Resposta de Miklos: “É mesmo? Falo no plural? Nem reparei”.
Dias depois, uma amiga me perguntou onde encontrar um artigo que escrevi há um tempo. Brincando, perguntei: “ah, esqueça. É só um daqueles textos sem sentido do eduf”. Ela retrucou: “você sempre fala de si na terceira pessoa?” Tive um Momento Miklos: “é mesmo? E não pode?”
Mas também percebi um trending topic. Além de uma linhagem de revolucionários da primeira pessoa, cujo maior expoente era, obviamente, Edson Arantes do Na…
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