A vida artística

O ceramista e músico (nas horas vagas), Nick Cave.
Milagre. Neste ano, acho que assisti a só dois documentários sobre artistas: David Lynch – The Art Life e, agora, This Much I Now To Be True, sobre Nick Cave. Quer dizer, espera aí. Teve a PJ Harvey também. Enfim. Melhor nem começar a investigar, porque vou descobrir mais.
De qualquer forma, o que eu queria dizer é o seguinte: Cave e Lynch são duas personalidades bastante diferentes, mas compartilham algo muito comum com praticamente todos os artistas: o amor à rotina.
Se o pessoal do capital financeiro gosta de adrenalina, de dar reload em gráficos (o que não deixa de ser um consumo de narrativas), criadores precisam de alguma estrutura, de repetição, por meio da qual possam experimentar, experimentar e experimentar. Todos os dias.
David Lynch se refere a isso como “a vida artística”. Não importa o que aconteça, ele acorda e vai lidar com seus pincéis. Ou ferramentas de carpintaria. Ou constrói narrativas. Não interessa, exatamente, nem …
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